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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Sinestesia

Desejo. Saudade. Presença. Palavras doces, ternas Cortantes Acalanto nos braços Textura da pele lisa, serena Palavras no silêncio Silêncio no instante Delírio de que o tempo possa parar Mas a fauna anuncia que o dia está se acendendo Pássaros e seus cantos preveem a manhã Um galo insiste em marcar o tempo Levanto-me, visto-me Respiro os primeiros ares da manhã Muitos tons de céus já observados dali Matizes de azul, púrpura e dourado E de forma inédita, algo que também sempre nos testemunha: as nuvens, desenhos móveis, perfeitos, do tempo que nunca cessa. Bom dia. (Em um verão febril)