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Mostrando postagens de novembro, 2012

"Popatapataio"

Ele (3a.) brinca com espelho, objeto de risco aparente. Ela (26a.) o adverte. Ele guarda. Ela não vê. Ela abre o armário para pegar uma blusa. O espelho cai. Um corte no dedo. Gotículas de sangue sobre o chão, ainda limpo. Silêncio, respira, dorificação . Ela vê estrelas de dor. Ele vê com estranheza a dor e as estrelas. Ele: Tia, tira esse machucado. Ela: Só o tempo agora. Ele: Ah, tá. (E sorri com leveza) O tempo é o pó pra tapar o talho. (...)(?)

Fazendo arte

D e algumas sensações não só no teatro... No discurso de liberdade, ele estava acorrentado. Era ele a corrente? Não sei... Tive minhas dúvidas. Ele lentamente pega o álcool, joga por todo o tablado. Tensão. Atenção. Morrerei agora? Não sei. Não o conheço. Mas quero ficar pra ver ou morrer. Sim, neste instante, não tenho medo da morte. Ele risca um... dois fósforos e a cada pequena luminosidade, uma luz se desperta. É o fogo. Mas não lá. É aqui. Aqui dentro. (Curso livre de teatro 14bis. Apresentação de Tiago Silva , na conclusão do módulo ministrado por T uany Mancini .)