Pular para o conteúdo principal

Letras e ilustras


Em 2019, fui convidada a participar de um projeto sobre poesia e feminino. 
E o que seria o traço ou a escrita de um feminino? Nos experimentos, alguns cacos, alguns voos alçados e o papel ganhando texturas e letras. 
Compartilho aqui dois poemas meus que ganharam os contornos de Gustavo R. Dias (Bezerro de Ouro). Na proposta, Mariana Magno também colabora com alguns textos. 




Comentários

Postar um comentário

Outras notas

Vide bula

Das coincidências de uma tarde no Pronto Socorro: A enfermeira chama o senhor Sebastião. Um senhor e um rapaz, parecendo seu filho, se manifestam. Uma outra moça se levanta e diz que Sebastião é o pai dela.  A enfermeira, séria e com humor, pede para que eles não briguem pelo Sebastião. E qual o sobrenome? Sebastião Martins. Sorrisos. Ambos são Martins.  Risos ecoam naquela sala de medicação, em que entra paciente, sai paciente, recebem medicação na veia: soro, Tramal, Bromoprida. A ambiguidade se desfaz pelo terceiro nome. E aí, pai e filho entendem o porquê de não terem sido eles na primeira vez que ouviram o nome na sala de espera. Há dor de cabeça, no estômago, nas costas, dos nervos e do coração. Macas, cadeiras, acompanhantes à espera. Um outro senhor com cara e aspecto jovial também está na sala e reconhece um dos Sebastião. Se olham e se reconhecem. Foram criados juntos em um bairro ali da cidade. Sebastião já havia reconhecido o out...

Crescendo

Ele (6 a.), na hora de dormir, depois de um longo silêncio, pergunta:  tia, vida é uma coisa séria?   ... ... [ela respira] 27/10/15  Brincando